Procuro a maravilha nas coisas pela simples razão de que preciso dela. Preciso das palavras azuis dos poetas. Do rasto da prata no desenlace das ondas. Das asas das gaivotas desenhadas no céu. Do infinito caleidoscópio das estrelas. Da emoção combinada na equação da música. Dos rostos de Goya, dos Eros de Caravaggio, das mulheres da Paula Rego, do ouro de klimt.
E todas essas coisas são insuficientes para dissolver a imperfeição de uma tarde antiga.
A tarde está a chegar ao fim. Talvez a noite traga as estrelas e com elas afaste a imperfeição.
ResponderEliminar:)
sempre será mais saudável que as dissolver em copos... matava agora por uma guinness!
ResponderEliminar