Onde se perdem as notas de jazz
que trepam pelas paredes de vidro
até ao tecto de mil luzes.
Réplica imperfeita das estrelas
dos homens livres.
Tanto espaço lá fora.
Onde se ouve o caminhar do vento
que traz nas veias azuis
a pulsação do mar.
Matriz distante da respiração sufocada
de bailarina de plástico.
os meus pés agrilhoados
no mecanismo giratório
da tua caixa de música.
E tanto espaço,
lá fora.
que veia...
ResponderEliminarA do vento onde cabe o mar?
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