10. º preceito: o fastio (523-542)
Estranha medicina esta que aponta o fastio como remédio para a doença. Mas a lógica é irrepreensível: escasseiam forças e falta coragem? O ânimo vacila e não ajuda? Há uma solução de recurso: usar o prazer além de todos os limites. Mesmo cansado, deve o amante continuar até à exaustão, muito para lá das fronteiras desse mesmo cansaço, quando a sensação de enfartamento se torna insuportável. Farto e exausto, estará mais próximo da repulsa do que do desejo. A fartura há-de, por fim, apagar o amor.
Ovídio, in Remédios contra o Amor, Livros Cotovia
Pequena Resposta Com Maiúsculas:
ResponderEliminarRemédio Santo, (e Vice-Versa)...Se Necessário.
Teresa B.C.(-2016-)
Remédio santíssimo, ó Teresa BC...
Eliminar:)))
Assim estou eu. Sem tirar nem pôr.
ResponderEliminarClaro. Tu inventaste o conceito "gastar"... Nunca mais me esqueci disso :))
Eliminara teoria da fartura nã me convence...
ResponderEliminarEstou contigo, Manel!
EliminarIncréus!! É uma lógica de consumo. Deve estar certa.
Eliminarenquanto falar comigo ponha as mãos nos bolsos,s.f.f. :)
ResponderEliminarMandava-lhe cortar o pescoço de imaginasse que vinha para aqui estudar a sua tese de doutoramento ... Ou... lá o que aquilo é!
Eliminarmesmo assim corríamos o risco de os braços continuarem a mexer...:)
EliminarBem Teresa, o cigano assume-se como um teórico...
Eliminar:)))