e em que os ossos me pesam no coração
e as mãos procuram inquietas
o vento que sopra do outro lado da lua
e os olhos fixam-se naquela linha imaginária que divide o mar do céu,
E que é o único lar onde saberia viver,
nessas tardes, dizia,
Ouço um coro de anjos sem abrigo
que me conta estórias de amor.
Perdem-se as estórias na insónia que se segue
às tardes em que não posso comigo,
e que me fazem sobrar um chão de penas
de anjos sem abrigo.
Sempre podemos apanhar as penas e consertar as asas dos anjos. :)
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