Ao esquecimento que Borges dizia ser a meta, também eu cheguei antes.
Não vi a marca que creio não ter sido desenhada no chão, nem fita vermelha que se rompa de encontro ao peito. Não ouvi fanfarras, nem isoladas palmas. Passei por esse portal de olhos fixos numa distração qualquer, gesto que sempre foi a minha maior desgraça e a minha maior sorte. Uma manhã igual a todas as outras, o esquecimento, de boas contas, levou o que tinha a levar e restituiu-me a liberdade.
Pesa tanto quanto a memória que a resgatou.
donde, belle Cuca,essa distração foi/espero que seja (ainda) a tua salvação, que o intelecto mui dificilmente salva seja quem for (know what i'm tellyn' ya :)*
ResponderEliminarAh, grande Alexandra, vinco as minhas unhas na distração, ciente que é a melhor jangada para qualquer mar revolto.
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