terça-feira, 24 de abril de 2018

Amplificador do silêncio

Quando os mares se fecharam
e as ilhas se inundaram
e tudo ficou submerso,
sobreveio o silêncio.

O silêncio amplificado
na tua boca fechada
e o meu corpo
de falsas escamas
a bater de encontro ao vidro
do aquário.
– Esse túmulo que te enfeita
as paredes da sala.


6 comentários:

  1. como invejo nã serem minhas essas palavras...

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  2. Não invejes. Tenho a certeza que te copiei metade delas.

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  3. Não, foram-me indecentemente furtadas, isso sim!!!

    Exijo um pedido de perdão/ copo de whisky com 50 anos/ que escrevas lá na hospedaria.

    Aguardo pedido mui humilde de hospedagem :P

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    1. ah, então foi a ti Alexandra? Estou a ficar uma ladra relapsa. Tengo de começar a anotar a autoria das coisas que furto. Não para referir o autor, é claro, mas só para saber! :))
      As condições são cumulativas ou alternativas? Por furtar recuso-me a pedir desculpas. Bem sabes que não estou arrependida!:)))

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    2. Mas pago-te o whisky em Lisboa. Um de indemnização e outro em troca de uma estória.

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  4. ai de ti que sentisses um laivo de arrependimento que fosse, que para esse tipo de sentimento de treta reservo todo o meu desprezo! de ti, espero sempre a verdade, agarrada pelos colarinhos, mostrada no convés, seguida do barril de rum (eu é mais whisky :) e das carnes comidas à mão.

    quanto às condições: não existem. Tu, és uma pirata, eu, sou uma guerreira, as diferenças são mínimas.

    e pagaremos ambas esse whisky, ambas bebendo calmamente, observando a paisagem humana, wherever, um dia, seguramente mais seguro (e o que cai bem uma redundância? :)) que o cesto da gávea.

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