O mar e o vento faziam tamanho estrondo que quase nos não ouvíamos uns aos outros, nem as ordens que a Capitã dava. Neste se levantou um mar muito mais alto, que o outro primeiro, e se veio direito à nau, tão negro e escuro por baixo, e tão alvo por cima, que seria causa de em muito breve espaço vermos todos o fim de nossas vidas. Ainda tentei apaziguar os deuses, atirando borda fora dois ministros que navegavam clandestinos, mas o mar e vento cresciam cada vez mais e andava tudo tão temeroso, com os fuzis e relâmpagos que faziam, que parecia fundir-se o mundo.
Pelo Manel Mau-Tempo, o Pirata cigano.
(o melhor cronista da blogosfera :)
ResponderEliminarque exagero!
EliminarConcordo com a flor! Mas também tem por aqui excelente inspiração. :))
EliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarahahahahahah, deliciosamente hilariante. bravo!
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