segunda-feira, 20 de julho de 2015

Espanta-espíritos

Troca-se o sol da tarde pelo alívio da sombra e por essa especial forma de silêncio que é o jazz. Os homens inventaram a brisa portátil que nos devolve junho, a hortelã espalha-se dentro dos copos gelados e não há branco tão puro como o do linho. Até as gaivotas se calam numa sesta preguiçosa que promete arrastar-se pelas horas. Há um espanta-espíritos que estremece, algures, noutra parte do mundo. Quase que desperto. Apenas quase.

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