The fucking nostalgia é um monstro gordurento e oleoso que se cola aos cabelos e lhes dá um ar pouco lavado.
Habita em locais pantanosos, manifesta-se com maior intensidade em dias de chuva, em especial quando se seguem a fins-de-semana solarentos, e ataca quando menos se espera.
O monstro tem uma especial preferência por pessoas realizadas porque são as suas vítimas mais preciosas e raras. Para as caçar, sai do seu pântano e esconde-se à espreita no final dos dias felizes, nos quartos recém abandonados por um dos amantes, no cume das montanhas onde chegam caminhantes, dentro das televisões que se ligam no final de mais um dia.
Às vezes o monstro consegue construir epidémicas teias através das quais espalha a sua gordura, deixando rastos de nódoas e um ligeiro odor a enguias mortas.
Mesmo que se tenha muito cuidado, as insidiosas manhas do monstro são incontornáveis. Como uma visita indesejada, instala-se com grande aparato, desfaz as malas dentro da nossa sala, espalha os seus pertences pela nossa vida e nunca se sabe quando pensa ir embora.
O fucking monstro da nostalgia começa por nos abraçar de uma forma tão leve que parece confortável. Mas depois de nos envolver, os seus braços iniciam uma contínua actividade de esmagamento que pode levar à sufocação.
É oficial: Esta semana, o monstro atacou as autoras deste blog.
Habita em locais pantanosos, manifesta-se com maior intensidade em dias de chuva, em especial quando se seguem a fins-de-semana solarentos, e ataca quando menos se espera.
O monstro tem uma especial preferência por pessoas realizadas porque são as suas vítimas mais preciosas e raras. Para as caçar, sai do seu pântano e esconde-se à espreita no final dos dias felizes, nos quartos recém abandonados por um dos amantes, no cume das montanhas onde chegam caminhantes, dentro das televisões que se ligam no final de mais um dia.
Às vezes o monstro consegue construir epidémicas teias através das quais espalha a sua gordura, deixando rastos de nódoas e um ligeiro odor a enguias mortas.
Mesmo que se tenha muito cuidado, as insidiosas manhas do monstro são incontornáveis. Como uma visita indesejada, instala-se com grande aparato, desfaz as malas dentro da nossa sala, espalha os seus pertences pela nossa vida e nunca se sabe quando pensa ir embora.
O fucking monstro da nostalgia começa por nos abraçar de uma forma tão leve que parece confortável. Mas depois de nos envolver, os seus braços iniciam uma contínua actividade de esmagamento que pode levar à sufocação.
É oficial: Esta semana, o monstro atacou as autoras deste blog.
Quando me aparece, tem o mau hábito de me apertar ligeiramente a garganta... e colocar um risinho triste no canto da boca.
ResponderEliminarEu fico com um riso nervoso. Faz-me dizer coisas muito estúpidas. Aliás, faz-me sempre parecer muito estúpida. Diria mesmo que me faz sentir estúpida.
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