Abri a carta dele no convés, sentada na minha cadeira de pensar, essa, que já foi mais vezes penhorada e recuperada do que a minha própria alma.
A carta era uma acusação. Os factos e a culpa. Se ainda acreditasse em defesas, dir-lhe-ia que pelo mesmo crime já fui julgada, condenada e cumpro pena. Mas a única lei que conheço de cor é a espada. E a única defesa que pratico, o silêncio.
É sem dúvida uma das armas mais poderosas. Se o consegue praticar, já tem a luta ganha.
ResponderEliminar~CC~
É uma arma que é uma defesa.
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