O dia pariu uma noite instantânea, africana.
Não sei de onde veio a pedra que atingiu a lâmpada.
Vi os cambiantes do dourado enegrecerem na sombra das minhas próprias mãos.
Não há dor mais inoportuna do que aquela que é de causa ignota. Essa dor traiçoeira que é uma traça de asas abertas pousada no vison que nos cobre o peito.
Quando abri os olhos havia, sob a noite densa, um buraco de malhas roídas.
Sem comentários:
Enviar um comentário