Desta vez chegaste-me sob a forma de uma insónia severa. Só me largaste depois das 4h57, que foram os últimos números que li.
Muito oportuna, como sempre, e tendo em consideração o que comemorei ontem. Tu e o teu sorriso estúpido de quando bebias uns copos a mais. E as tuas DrMartens. Ridícula, pseudometaleira. Nós, no inferno do States. Nós, nas escadas da Capela, à sombra. Nós, na fila das Químicas. Na casa do amigo do amigo do amigo não sei de quem, onde te fui resgatar “muito fora” numa manhã de 6.ª feira. Os nossos jantares apenas de brócolos, para emagrecer... sim, eu uma mulher adulta que pesava 42 kgs e precisava muito de emagrecer. Noites em forma de gargalhada. Viagens de comboio. Bilhetes Gerais da Q.. Chá Dançante e pernas cheias de base. O boob job que íamos fazer assim que arranjássemos emprego.
Encheste o meu quarto com a tua tralha. E todas as fotografias que rasguei, exibiste-as coladinhas uma a uma, sem lhes faltar qualquer pedacinho.
Como é que volta e meia ainda rastejas para fora do teu ossário, CABRA!?
A verdade é que essa morta inspira-te uns textos fantásticos.
ResponderEliminarEras tu com os bróculos e eu com as maçãs. A fasquia dos 42 kg...
Espero que não tenha sido o trauma da alforreca que tenha desencadeado essa memória nojenta.
ResponderEliminarPara ascender a este grau traumático é preciso fazer algo mais do que chamar-me alforreca manhosa, sweetie.
ResponderEliminarJá estou mais descansada!
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