sábado, 29 de março de 2014

síntese informativa

De novo, os dias atropelados nas estações e eu desorientada numa folha de um calendário que já caiu há anos. Passou a ser assim sempre que o verão ameaça voltar. Também tirei muitas fotografias aos céus de todos os dias desta semana. Nenhum tão assombroso como o de hoje, com nuvens aterradoramente escuras por baixo de um azul celeste com outras nuvens, de um perfeito Disney, por cima. Mais ou menos como um daqueles bolos em camadas em que podemos escolher apenas o sabor de que gostamos mais. Assim deveriam ser os dias. E assim deveriam ser as pessoas. E assim deveriam ser todas as coisas. E não esta impura miscelânea de substâncias, em que até o mal e o bem se misturam em doses variáveis para formar um caldo indistrinçável. E depois, até à pergunta"como estás?" deixas de saber responder de forma honesta. Apenas uma expressão estúpida a recalibrar-se no sentido da verdade e um aceno inexpressivo. Porque detestas mentir aos sábados.


1 comentário:

  1. E, afinal de contas, o que é uma mentira?
    É apenas a verdade mascarada.

    George , Lord Byron

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