A melhor desconstrução do mito da felicidade, encontrei-a em Italo Calvino, em As Cidades Invisíveis, a propósito da sua imaginada cidade de Zenóbia, mas, sobretudo, válida para os seres humanos: "Dito isto, não vale a pena determinar se de deve classificar Zenóbia entre as cidades felizes ou entre as infelizes. Não é nestas duas espécies que faz sentido dividir a cidade, mas noutras duas: as que continuam através dos anos e das mutações a dar forma aos desejos e aquelas em que os desejos ou conseguem aniquilar a cidade ou são eles aniquilados."
É substituir cidade por pessoa.