quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Would you dance me?

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
(...)


Leonard Cohen


Perder-nos nos meandros das racionalizações e das relativizações de sentimentos, do be e do want to be, do be in love e do be in lust é um risco do qual ninguém está a salvo. Nem os auto-conscientes. Sobretudo, esses.
Na qualidade de freak control, obcecada com o sistema de detecção de falhas sistémicas, descobri-me uma técnica infalível que funciona como teste à profundidade da minha própria envolvência:
Dançar.
Por razões que presumivelmente estarão ligadas a uma inata dificuldade em deixar-me conduzir, só consigo dançar decentemente com um homem por quem esteja apaixonada.

Como é evidente, desde o momento dessa descoberta acidental, nunca mais corri o risco de dançar com ninguém.

3 comentários:

  1. esse freak control começa a virar-nos do avesso.

    não quero mais que coloques soda cáustica no meu mel, se faz favor. isso cansa.

    raio de heterónima ambiciosa.

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  2. já destilei todo o veneno que tinha. Agora vou começar a escrever posts melosos...

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