Há-de cair esse céu que já pesa nos ombros e adensa as clavículas, de dentro para fora.
É o reverso do abraço.
Suspende-o a força que assegura a distância entre os nossos dedos.
É o espaço de não existência onde se equilibra o mundo.
Há-de cair o céu num abraço.
E então o mundo choverá.
E será novembro.
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