sábado, 3 de setembro de 2011

Exilada

Não sei o que é pior.
Se a Lisboa das luzes a rir-se dentro dos meus olhos na última noite. Se o choro que tive que engolir dentro de um abraço na última manhã. Se a dor que aumentou à medida que a minha vida passou a ser um pontinho distante visto lá do alto. Se o desespero de, aqui, a fuga possível se fazer pelo afogamento.
Cheguei ontem à minha décima quinta casa.
Foi com estranheza de extra-terrestre que me recordei que as lágrimas são quentes.

1 comentário:

  1. A genialidade manifesta-se nas melhores e nas piores alturas. Um abraço, Cuca.

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