disfarçadas na seda debruada do vestido
que roubei numa loja de Paris.
Estes são os meus ossos transparentes,
algemados nas asas de um sepulcro profundo
de chão de veludo-brocardo e cristais.
Trocava-os pela efemeridade de ser o fio de vento
que abraça os ombros ressequidos de sol
do Pirata
adormecido sobre as pedras da praia,
entre a onda que nasce e a que morre.
Onde as estrelas do mar dançam
a dança que embala o esquecimento
E o vento se deixa naufragar.
Este é o degrau onde tropeça a melancolia
de uma manhã que demasiado tarde e em vão se eleva
num céu de perfeito algodão doce.
Onde as estrelas do mar dançam
ResponderEliminara dança que embala o esquecimento
E o vento se deixa naufragar
Lindo
Bejinho
Um céu de algodão doce só pode encimar algo perfeito! :)
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Cuca! :)