Arrumo um livro e cai-me aos pés
a fotografia dos pés dele.
O livro está cheio de crimes. Em
capítulos, secções, subsecções. Não consigo perceber porque utilizei esta
fotografia, como marcador, no livro que nos transforma a todos em criminosos.
Apanho-a do chão e volto a colocá-la, ao acaso, entre as páginas do livro. Algures entre a burla e a falsificação.
Apanho-a do chão e volto a colocá-la, ao acaso, entre as páginas do livro. Algures entre a burla e a falsificação.
Esse espaço onde cabe o amor.
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