Fui artista de circo.
Fiz equilibrismo no vértice dos diamantes. Mergulhei em plateias de feras lançando-me das faces de topázios. Trepei por lenços de seda aos telhados de uma certa Lisboa. Em noites sem lua pendurada nas árvores do sul. decorei constelações inteiras.
Fui pirata
Naveguei as vagas que ficam para lá da bruma. Rasguei um ou outro peito
Aprendi a amar as noites sem lua.
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