e não havia…
altar…
de que estivéssemos ausentes;
nem bosque…dança
…som…
.
Safo, Poesia Grega, Frederico Lourenço, Quetzal
Morta jazeras e de ti não haverá jamais memória
nem saudade no futuro: pois não participaste das rosas
da Piéria, mas invisível também na mansão de Hades
andarás para trás e para a frente no meio dos mortos sombrios.
Fui artista de circo.
Fiz equilibrismo no vértice dos diamantes. Mergulhei em plateias de feras lançando-me das faces de topázios. Trepei por lenços de seda aos telhados de uma certa Lisboa. Em noites sem lua pendurada nas árvores do sul. decorei constelações inteiras.
Fui pirata
Naveguei as vagas que ficam para lá da bruma. Rasguei um ou outro peito
Aprendi a amar as noites sem lua.