Sobre o amor, aprendi que deverá ter os mesmos olhos onde quer que esteja.
No amanhecer das ruas de Montmartre; no por do sol do Sena; nas noites escuríssimas de Santiago de Compostela ou nas madrugadas húmidas do Minho. Um amor que se apresenta com os mesmos olhos nas festas de Lisboa ou nas estradas de Queijas. No cansaço, no sono, na alegria. É um olhar único a essência do Amor.
(O título é roubado ao Pavese, que escreveu “virá a morte e terá os teus olhos”.)
a tua imagem cheio de atilhos e um sorriso anda cá. a minha vontade tola. os beijos no umbigo, por dentro. o momento em que ficávamos a olhar um para o outro, enquanto nos empurrávamos em estertores bons. sabíamos tudo, nesse instante. eram olhares incrédulos, do porquê da certeza de não-futuro, quando o presente era tão incrível. mas foi assim mesmo.
ResponderEliminar