domingo, 22 de maio de 2011

Esta semana, lá no meu trabalho (Quando a realidade supera a ficção)

- deixe-me ver se percebi: o senhor partiu a arma com um martelo e depois foi entregá-la aos pedaços à GNR.
- isso mesmo, fui.
- hum… e tinha a arma para quê?
- estava para lá. Tinha sido do meu avô e depois do meu pai.
- e não sabe que ter armas sem licença é crime?
- sei, sei. Mas estava para lá.
- e porque é que se lembrou de a partir com um martelo, já agora?
- para evitar dar um tiro na minha mulher...
- er… hum...
- ...e mesmo assim fui entregá-la partida. Sabe porquê?
- nem imagino.
- porque a minha vontade de lhe dar um tiro era tanta que aquilo era capaz de voltar a colar-se tudo só com a força da minha cabeça.

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