Por amor deixei o mar. Silenciei o apelo das ondas até as não poder ouvir no búzio que guardo escondido numa gaveta. Por amor plantei-me na terra. Cobri os pés e esperei que as raízes chegassem ao outro lado do globo.
A troca foi justa. A terra recebeu-me com complacência e o amor tornou-a habitável.
Porém, ocorre-me agora, é da terra e não do mar que vêm os virus que nos prendem.
http://pipocomaissalgado.blogspot.com/2020/03/movimento-um-post-por-dia-ate-ao-fim-do.html?m=1
Verdade, o Costa que o diga - um gajo não deixa os Cruzeiros entrar (vírus que vêm do mar), e eles vão à volta, por terra!
ResponderEliminarminha querida Pirata (em part-time), roubei à Sophia e embrulhei-o para ti,
ResponderEliminarSou a única Pirata a bordo do meu barco.
Os outros são monstros que não falam,
Tigres e ursos que amarrei aos remos,
E o meu desprezo reina sobre o mar.
Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas,
E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.
A minha pátria é onde o vento passa,
A minha amada é onde os roseirais dão flor,
O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.
Ah, a tua poesia! Que bom ver-te de regresso, Cuca.
ResponderEliminarAbraço apertado, que destes podemos.
D. Cuca, por favor fale baixinho, se a ouvem, lá virá de novo a enchente em Carcavelos e quiçá por toda costa e lá se vai o meu escape de poder ir olhar o mar :-)
ResponderEliminarGosto, para lá de muito, da ideia de poder voltar a lê-la.
Saudinha da boa
Ora vejam quem voltou às lides, que surpresa...
ResponderEliminarOlha, uma coisa boa já aconteceu, pirata de volta:)
ResponderEliminar~CC~