sábado, 9 de junho de 2012

pelo direito à mentira


Observe, I do not mean to suggest that the custom of lying has suffered any decay or interruption,--no, for the Lie, as a Virtue, a Principle, is eternal; the Lie, as a recreation, a solace, a refuge in time of need, the fourth Grace, the tenth Muse, man's best and surest friend, is immortal, and cannot perish from the earth while this Club remains. My complaint simply concerns the decay of the art of lying.(...)

On the Decay of the Art of Lying, Mark Twain

http://grammar.about.com/od/60essays/a/lyingessay.htm

Nunca tive dúvidas sobre a defesa incondicional das vantagens da mentira bem elaborada. Mas lavrei no equívoco de acreditar que, entre o pior de dois males, sendo um deles a má mentira e o outro a verdade maníaca, seria preferível a última.
A minha experiência recente fez-me resolver o dilema a favor do mau mentiroso. No espaço que fica entre uma mentira inepta e a sua contraposta verdade ainda se consegue arrumar uma dignidade silenciosa. A verdade maníaca desrespeita o direito do enganado a enfiar a cabeça na areia.

Sem comentários:

Enviar um comentário