sábado, 24 de março de 2012

dias

Há dias em que o mar me desespera e consigo entender a história que aqui se conta do homem que se enfiou na asa de um avião para chegar aos Estados Unidos.
Mas há outros dias em que o sol empresta a este sítio aquelas cores que não existem em mais lugar nenhum do mundo. E as cascatas têm água e os patos vêm-nos morder as mãos. E uma garça ignora-nos. E miúdos deitam ao mar arcas frigoríficas para dentro delas navegar. E alguém nos oferece um pão e vamos para casa comê-lo com queijo.
E eu consigo entender a história que se aqui se conta dos homens que regressam para morrer em frente ao mar.

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