segunda-feira, 26 de abril de 2010
Hoje, como sempre, tenho dias...
Abro os tetrapack num dos cantos. Picotado ou não, é preciso é que o corte seja recto e regular, de forma a que não verta, não pingue, e o liquido não saia em jorros irregulares. À cautela, mais vale comprar dos que têm tampas.
Faço questão de manter a roupa assim a modos que dobrada, em cima das cadeiras. Mas só um dia, dois no máximo. E a suja no respectivo cesto.
As toalhas são penduradas no topo das portas dos quartos e casas de banho, que assim não fecham mas deixam a casa com um delicioso cheiro a lavado e a frescura.
À cama puxo sempre as orelhas. Bem puxadas. Antes de me deitar (há quem tenha a felicidade de a abandonar tarde na manhã, muito depois de eu já ter ouvido umas boas patranhas).
As revisões do carro são feitas nas datas previstas, mas no mecânico lá do bairro. Porque para além de terem o mérito de evitar gripar o motor, não contam para mais nada.
O telefone carrega-se e descarrega-se em função do que no dia der mais jeito. Desde que não seja novo.
A despensa tem sempre lâmpadas suplentes. Que sou sempre eu que troco. Há-as de tamanhos e formas variadas.
Tranco a porta de casa. Desde que a saída dure mais de duas horas ou o destino se encontre a mais de 30 km. A menos que a saída seja em familia, assim já não há quem venha atrás e deixe a porta no trinco. 5 minutos depois de eu zelosamente a ter trancado.
Leio um livro por dia. Ás vezes o mesmo cinco vezes na mesma semana. Sempre do principio para o fim. Sem aldrabar uma linha sequer. A censura não deixa.
Agora só tenho musica em suporte informático. E um programa bestial que organiza tudo por mim.
Um dia destes vou voltar a imprimir fotografias.
Deixei-me de encarar a vida como a agenda de um chefe de Estado ou como uma grande experiência quimica em que cada reacção condiciona a seguinte. Um micrograma a mais ou a menos, e é a ruina.
Como se diz por aí, "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos".
Se o dia é alegre, entusiasmante, inesperado e surpreendente aproveitemos. Amanhã podem-nos chamar ao caos e à pasmaceira do costume.
P.S. Acondiciono os alimentos por categorias no frigorifico e arrumo os roupeiros por tipos de peça e por cores. Sempre com os ganchos dos cabides virados para o interior.
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A ilustração das meninas na capa do livro faz-me lembrar duas pessoas que conheço vagamente! Porque será?
ResponderEliminar...e no meio está a virtude ...e brilha a Estrelita.
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