Em retrospectiva consigo identificar perfeitamente o ponto de intersecção que me trouxe até aqui. Não foram os russos, os franceses, o dinamarquês, o alemão louco, a poesia de Sá Carneiro ou a morte, tudo em versão precoce, excessiva e violenta. Foi um dia de sol de início de Outono, numa rua de Lisboa, às três da tarde. No ano de 1997. Um olhar na direcção dele e a instantânea percepção do fim da inocência. Depois passou. Mas já era tarde.
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