sábado, 16 de outubro de 2010

For Estrelita, with love


Querida amiga,
Se olhares para o canto superior direito deste blogue (mais acima… sobe o cursor!) encontrarás uma lista sob a epígrafe “contribuidores”.
Nessa lista está escrito “Estrelita”. Tu, querida amiga, não te lembras, mas és a Estrelita. O que faz de ti contribuidora deste blogue.
Por definição, um contribuidor é aquele que contribui.
Sei que gostas deste estatuto free-lancer que te permite resumir as tuas aparições a desempates de radicalismos entre mim e a Medusa e a exibições públicas de despudorada paixão doméstica (não confundir com domesticada).
Sucede que eu me apercebi que a tua infame preguiça anda a ser confundida com “recato”, elevando-te ao estatuto de a criatura mais mítica.
Desculpar-me-ás, mas tu, melhor do que ninguém, sabes que sofro de súbitos ataques febris quando sou ignorada e que reajo pessimamente ao facto de alguém ser “a mais” – nem que seja a mais lunática – numa lista na qual eu voluntariamente me incluí.
E são estes os fundamentos da decisão – repara na estrutura do post: relatório, fundamentação, dispositivo – nos termos da qual tu passarás a contribuir.
Isto dos blogues é exactamente como os impostos. Ou seja, como todas as três sabemos que te ensinaram nas aulas de finanças públicas (o professor era aquele que punha a língua de fora, era! O teorema de cujo nome não te lembras é Havelmo, é!), há os contribuintes directos e os contribuintes indirectos.
Todos aqui estamos conscientes, porque eu passo a vida a apregoá-lo, que a liberdade de escolha é a minha máxima individual. Como tal, ofereço-te gentilmente a liberdade de escolher entre o estatuto de contribuinte directa ou indirecta.
No entanto, é meu dever informar-te que, na qualidade de contribuinte indirecta, inspirarás longos e inesquecíveis posts nos quais serão mencionados os seguintes países: Itália; Luxemburgo; Tailândia (sim, sim, leste bem, estou a ameaçar-te com a Tailândia). E isto, apenas na primeira fase, dedicada à história mundial. Seguir-se-á um outro módulo, dedicado à história nacional.
Certa (oh, certíssima!) das tuas breves notícias, despeço-me com elevada estima e consideração (Tailândia, Tailândia, Tailândia).
Tua
Cuca

1 comentário:

  1. As saudades que eu tenho do doce sabor da manipulação e da chantagem. . Necessito de um alvo. :-)

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