Regressarei.
O sol terá acabado de nascer. Haverá bruma. A praia estará vazia. A areia será escura. A água quente.
Então ajoelhar-me-ei no absoluto silêncio e tê-lo-ei por um instante diante de mim: o contorno imperfeito, longínquo, intangível da minha Ilha.
Não distinguirei a montanha; as árvores; a cascata; os telhados; as pedras negras do chão; as aves; certo alpendre e o desfazer da onda numa outra praia não menos vazia.
Ajoelhar-me-ei diante do contorno difuso de uma massa de terra.
Pode parecer pouco, mas é o mais próximo de mim que estarei algum dia.
eu espero...
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