No último instante possível, perguntei ao coração, essa coisa que fica no fundo da alma à esquerda, onde estava a minha casa.
O coração explicou-me, com a paciência que é marca característica de todos os meus órgãos, que nem sempre a nossa casa permanece no sítio onde conservamos o endereço postal.
Foi com alívio que recentemente recebi a notícia que, embora não voltando para o meu lugar, este ano fico em casa.
Órgãos itinerantes também me parecia algo interessante. Afinal de contas não raras vezes me encontro a braços com problemas cujo controlo me escapa das mãos.
ResponderEliminarPessoalmente, acho o coração um órgão muito dado à itinerância :)
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