“It is very important that you only do what you love to do. you may be poor, you may go hungry, you may lose your car, you may have to move into a shabby place to live, but you will totally live. And at the end of your days you will bless your life because you have done what you came here to do. Otherwise, you will live your life as a prostitute, you will do things only for a reason, to please other people, and you will never have lived. and you will not have a pleasant death.”
Passei um ano inteiro aos saltinhos por entre os degraus da escada que esta senhora inventou. Devo ter estado algumas vinte vezes no estágio da aceitação mas, angustiada por ser o último e temerosa do desconhecido - já que a senhora guardou para si a sábia informação do que vem depois da aceitação e eu detesto ser surpreendida pelos meus próprios estados de espírito - atirei-me lá de cima diretamente para a negação e daí para a depressão e só depois para a raiva, de onde saltei para o choque. Onde nunca mais parei foi no degrau da negociação (também conhecido pelos brasileiros pela odiosa palavra barganha). Mas apenas porque da primeira e última vez que por lá andei foi tão mau que, à saída, deitei o fogo ao degrau para eliminar as provas da minha presença. Vá lá que antes de subir a escada de Kubler-Ross tive a lucidez de decidir que seria feita de uma madeira rapidamente combustível.
Ainda fiquei triste por perceber que nem um percurso catalogado por esses maravilhosos cientistas da precisão, que são os psicólogos, consigo fazer a direito.
Agora que encontrei nessa citação da autora da escada uma das ideias mais estúpidas e simplistas que já li na minha vida, sinto-me aliviada por me ter desviado do caminho. Depois da aceitação, é agora claro como a água, vem a idiotia pura.
Eu tenho borbulhas e o farmacêutico vende- me uma pomada, que opera maravilhas. A vizinha tem borbulhas, prego-lhe da minha pomada, aplica e fica com a pele em chaga porque era sarna. Pode parecer idiota, mas o que resulta com um indivíduo, (pode vender milhares de cópias em livro) mas pode não resultar com outro. Não acredito nestes gurus que nos ensinam o que é viver.... Como se tivéssemos andado a vejetar estes anos todos....
ResponderEliminarAs receitas evidentes deixam-me sempre desconfiada...
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