Naquele duelo delicado, que só alguns íntimos adivinhávamos, não houve derrotas nem vitórias, nem sequer um encontro, nem outras visíveis circunstâncias do que aquelas que procurei registar com a minha caneta respeitosa. Só Deus (cujas preferências estéticas ignoramos) pode outorgar a palma final. A história, que se desenrolou na sombra, para a sombra vai voltar.
Jorge Luis Borges, O relalório de Brodie, Quetzal
E por fim, sepultar-nos na sombra.
Porque a parte de nós que se tornou cadáver merece a paz do esquecimento.
E porque é uma questão de higiene pública.
Ah, mas aos duelos não se seguem sempre enterros. Sobretudo em duelos de sombras, tão azuis como os tigres.
ResponderEliminarnão. às vezes só se lhes seguem as feridas. mas são das que infectam...
EliminarAs feridas que não infectam são as piores de cicatrizar. Precisam de ar puro e luz porque os seres das sombras cauterizam ao sol.
ResponderEliminar