sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

bijutaria de vida

assim o colar de contas vidradas | aquele cujo fio impregnado do perfume | é odor a poção de gente | o fecho que se fecha sozinho | quando lasso no pescoço | já não há tempo de salvar as contas | escorregam pela blusa | seda | sobram as contas bravias nos cabelos de vento | que, demorados de longos, chegam ao sul



2 comentários:

  1. "sobram as contas bravias nos cabelos de vento | que, demorados de longos, chegam ao sul"

    estava a ler isto e passou-me um corto maltese pela cabeça. bonito.

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