vi-te esta noite. debaixo de chuva. maltrapilho a olhar para a janela do primeiro andar. a tremer de frio. a querer tanto entrar. tanto. a saber que nunca te vão tratar tão bem como aqui. a querer. tanto. desci. olhei-te nos olhos e disse: sobe. estiveste horas com um pé na soleira. e o outro atrás. a chuva sempre a cair. o quente que te chegava ao rosto das lareiras acesas dentro de casa a fazer-te querer mais. o cheiro de casa. tanto querer. em camisa, eu já não ia suportar o frio por muito mais tempo. estendi a mão algumas vezes. viraste as costas e desapareceste no escuro do laranjal que começa a seguir ao tanque.
acabei por adormecer. gelada. não sei por quanto tempo. já havia luz no quarto quando me virei e encontrei os teus olhos. abertos. a decorar-me os cabelos. sorriste. disseste que era bom estar em casa.
acabei por adormecer. gelada. não sei por quanto tempo. já havia luz no quarto quando me virei e encontrei os teus olhos. abertos. a decorar-me os cabelos. sorriste. disseste que era bom estar em casa.
miss you.
ResponderEliminarmiss you too: "cuca in the stars with diamonds..."
ResponderEliminaras flores que enchem a minha cabeça diariamente andam a morrer antes de desabrochar... estou sem tempo. até para dormir.
oh, ultimamente só tenho bocados de carvão.
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