Não sei quem foi o autor da popular metáfora das borboletas no estômago.
Sei que foi n´”O Deus das Pequenas Coisas” de Arundhati Roy que li, pela primeira vez, a metaforização da angústia numa traça alojada no peito.
Juntando as duas, parece-me legítimo concluir que as borboletas do estado inicial da paixão tendem a deslocar-se do estômago para o peito e a transformar-se em traças. Onde abrem as asas e esticam as patas. E passam o seu tempo a estraçalhar.
Não tenho nada contra borboletas. Mas sempre detestei as traças.
Sei que foi n´”O Deus das Pequenas Coisas” de Arundhati Roy que li, pela primeira vez, a metaforização da angústia numa traça alojada no peito.
Juntando as duas, parece-me legítimo concluir que as borboletas do estado inicial da paixão tendem a deslocar-se do estômago para o peito e a transformar-se em traças. Onde abrem as asas e esticam as patas. E passam o seu tempo a estraçalhar.
Não tenho nada contra borboletas. Mas sempre detestei as traças.
Não acho piada nenhuma às borboletas. Nunca achei. Mentira: quando era garota gostava de as desenhar. Toda a gente faz borboletas da 1ª à 4ª classe!
ResponderEliminarA esse sentimento chamo: tesão fodido.
Eu gostava de desenhar porcos. Vá-se lá perceber porquê.
ResponderEliminartenho uma infestação de traça de livro.
ResponderEliminarhard to kill.
comprei livros novos para as enganar. mas continuam a preferir alimentar-se da minha alma.
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