Há uma fotografia que explica tudo.
Foi tirada no nordeste brasileiro, mais ou menos pelos dias de hoje, mas de há sete ou oito anos atrás.
Estás sentado num banco de pedra de uma praça da vila. Com o mar por trás e uma tenda de venda cocos ao lado. Tens vestida uma camisola azul de mergulho. Não te ris para o fotógrafo japonês que interpelaste no meio da rua. Escolhias sempre os japoneses porque dizias que eram os únicos que conseguiam tirar fotografias aproveitáveis.
Ris-te para a mulher que tens no colo. Mas ris-te de uma forma tão descontroladamente infantil que dir-se-ia teres acabado de ouvir a anedota da tua vida. A mulher segura um coco com duas palhinhas espetadas e também não se ri para o fotógrafo. Ri-se para o lado oposto ao teu com uma expressão gémea da tua.
Conheço-te a ti. Mas seria incapaz de reconhecer a mulher da fotografia.
Uma fotografia bastante “aproveitável”, por sinal.
Foi tirada no nordeste brasileiro, mais ou menos pelos dias de hoje, mas de há sete ou oito anos atrás.
Estás sentado num banco de pedra de uma praça da vila. Com o mar por trás e uma tenda de venda cocos ao lado. Tens vestida uma camisola azul de mergulho. Não te ris para o fotógrafo japonês que interpelaste no meio da rua. Escolhias sempre os japoneses porque dizias que eram os únicos que conseguiam tirar fotografias aproveitáveis.
Ris-te para a mulher que tens no colo. Mas ris-te de uma forma tão descontroladamente infantil que dir-se-ia teres acabado de ouvir a anedota da tua vida. A mulher segura um coco com duas palhinhas espetadas e também não se ri para o fotógrafo. Ri-se para o lado oposto ao teu com uma expressão gémea da tua.
Conheço-te a ti. Mas seria incapaz de reconhecer a mulher da fotografia.
Uma fotografia bastante “aproveitável”, por sinal.
Reconheço o casal.
ResponderEliminarInvejavelmente siamês.
(introduzir palavrões em língua estrangeira, à escolha)
fuck.fuck.fuck.
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