- Então e quer explicar porque é que fez isto à sua mulher?
(“Isto” foi, resumidamente, dar-lhe vários e murros e pontapés e depois de a deixar imobilizada num canto do quarto, dirigir-se à cozinha, agarrar numa faca e espetá-la em diversos sítios na zona do pescoço e do peito).
- Olhe, pá…
- Não é pá! É senhores doutores..
- Pois, pá! Era o que eu ia dizer…
- E então? Quer explicar?
- Ela estava sempre a falar!! Sabem lá o que é um homem a querer dormir e ela sempre a falar, a falar, a falar, a falar…
- Ah, muito bem! O senhor esfaqueou a sua mulher porque queria dormir e ela estava a falar? É isso?
- Er…não é bem assim…não foi como está aí escrito! Eu primeiro mandei-a a calar, pá!
Comportamento desviante tipicamente humano. Não ousem chamá-lo de animal!
ResponderEliminarNem a demência seria tão brutal assim.
Devias ter visto o ar indignado dele quando começou a descobrir que esta primavera não vai passear no campo...
ResponderEliminarJá o colocaram a tocar piano antes do início da audiência de leitura da decisão...?
ResponderEliminarAlgo me diz que não iriamos querer ouvir isso...
ResponderEliminarPensei que era um "dizer" usual. Vejo que, afinal, é um calão cá da Comarca... "tocar piano" significa colocar as impressões digitais naquele boletim que é preenchido quando o cidadão é condenado a pena de prisão efectiva.
ResponderEliminarOs funcionários de cá tinham o péssimo hábito de colocar o réu a pintar os quadradinhos antes da leitura da sentença... mas quem sabia, já sabia no que a coisa ia dar.
Foi um momento "lost in translation"!
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